domingo, 26 de dezembro de 2010
Um sorriso
ou a vitória para um lutador.
Como a risada é para um humorista,
Ou um abraço para quem chegou.
Como a razão para quem perde o juízo,
Ou a alegria para quem já chorou,
É quando recebo um sorriso,
Dos lábios de quem não me amou.
Mas apesar de tal sensação,
Sei bem do que preciso.
Preciso de alguém que, de coração,
Me dê bem mais do que um sorriso.
Vinícius Souza, o ratinho.
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Algumas pessoas nascem com dons fantásticos! São elas tão privilegiadas!
Vinícius, que chamo amavelmente de ratinho, esteve tanto tempo perto e eu não sabia quão talentoso ele é. Parabéns guri, mesmo! Gostei muito do teu trabalho.
Para quem gostou: blog - http://viniciusouzas.tumblr.com/
...Me fez pensar que devemos apreciar as qualidades de quem está a nossa volta e desfrutar dos ensinamentos que eles podem nos passar.
Simples e Louco
Não sou doida, não sou certinha.
Não faço pequenos atos, não faço grandes peças.
Eu sou de lua. De lua cheia. Lua brilhante, lua penetrante.
Já fui pequena, já fui pouco irritante.
'vez fui serena... 'vez mui intrigante!
Nada de amores. Amores? Mil! Da primavera em que Deus coloriu.
Sou amor: puro, profano, certo e ridículo. Sou amor ultra-romantico e ao extremo realista.
Amante sempre serei, das artes, das letras, das canções.
Eu sou dos sons, dos toques, dos sentimentos inquiétos; do profundo há de ser.
O meu mistério é inútil.
Se procurares bem, encontrarás minh'alma em meu olhar.
Simples e louco assim.
Taís Prass
terça-feira, 30 de novembro de 2010
Complicada inexistência
Quando a luz do sol não lhe fizer dizer
Que a verdade é que existe
Uma inexistência em seu coração
A aba, o buraco
O túmulo à espera de um cadáver
Teu coração só sabe que não há nada
...Que os sons e as melodias não podem preencher.
Viver num ritmo acelerado
Pra esquecer os tons suaves.
Necessitar da adrenalina
A única maneira de fazer pulçar o coração.
Insana loucura; busca incessante
O algo que não existe dentro, algum dia poderá existir?
Cada passo é uma busca; cada estrela, uma espera.
Mas o mundo dá voltas, e não se sabe o que ainda virá.
Taís Prass
Fuga
Eu pensava que aqui não batia um coração.
E então tu me apareces,
Pra destruir com essa ilusão.
Ora! Eu não quero sentimento
Se é pra ele me ferir
E por mais contraditório que eu pareça
Desse sentimento quero sumir!
De que adianta o "amar" sem o "ser amado"?
É praga tua desgraçado!
De amor morreste,
Agora quem morre é o meu coração apunhalado.
Maldita flecha do cupido
Atacou meu coração o descabido!
- Pare lágrima de brotar,
Pois vou fugir desse amor e nunca mais voltar!
Taís Prass
segunda-feira, 22 de novembro de 2010
Erro
Com esse amor passageiro
Que nasce na fantasia
E não chega ao coração;
Não foi amor, foi apenas
Uma ligeira impressão;
Um querer indiferente,
Em tua presença, vivo,
Morto, se estavas ausente,
E se ora me vês esquivo
Se, como outrora, não vês
Meus incensos de poeta
Ir eu queimar a teus pés,
É que, - como obra de um dia,
Passou-me essa fantasia.
Para eu amar-te devias
Outra ser e não como eras.
Tuas frívolas quimeras,
Teu vão amor de ti mesma,
Essa pendula gelada
Que chamavas coração,
Eram bem fracos liames
Para que a alma enamorada
Me conseguissem prender;
Foram baldados tentames,
Saiu contra ti o azar,
E embora pouca, perdeste
A glória de me arrastar
Ao teu carro... Vãs quimeras!
Para eu amar-te devias
Outra ser e não como eras...
Machado de Assis
sexta-feira, 27 de agosto de 2010
Me encante...
sexta-feira, 16 de julho de 2010
Vou me embora pra Pasárgada!
Vou-me embora pra Pasárgada
Lá sou amigo do rei
Lá tenho a mulher que eu quero
Na cama que escolherei
Vou-me embora pra Pasárgada
Vou-me embora pra Pasárgada
Aqui eu não sou feliz
Lá a existência é uma aventura
De tal modo inconseqüente
Que Joana a Louca de Espanha
Rainha e falsa demente
Vem a ser contraparente
Da nora que nunca tive
E como farei ginástica
Andarei de bicicleta
Montarei em burro brabo
Subirei no pau-de-sebo
Tomarei banhos de mar!
E quando estiver cansado
Deito na beira do rio
Mando chamar a mãe-d'água
Pra me contar as histórias
Que no tempo de eu menino
Rosa vinha me contar
Vou-me embora pra Pasárgada
Em Pasárgada tem tudo
É outra civilização
Tem um processo seguro
De impedir a concepção
Tem telefone automático
Tem alcalóide à vontade
Tem prostitutas bonitas
Para a gente namorar
E quando eu estiver mais triste
Mas triste de não ter jeito
Quando de noite me der
Vontade de me matar
— Lá sou amigo do rei —
Terei a mulher que eu quero
Na cama que escolherei
Vou-me embora pra Pasárgada.
Manuel Bandeira
Bilhete
Se tu me amas,
ama-me baixinho.
Não o grites de cima dos telhados,
deixa em paz os passarinhos.
Deixa em paz a mim!
Se me queres,
enfim,
.....tem de ser bem devagarinho,
.....amada,
.....que a vida é breve,
.....e o amor
.....mais breve ainda.
Mario Quintana
quinta-feira, 15 de julho de 2010
sexta-feira, 9 de julho de 2010
Planos..
quinta-feira, 24 de junho de 2010
Mais puro e profundo
Incógnita
quarta-feira, 23 de junho de 2010
Compreenção
Eu Robô
O inevitável
Taís Prass